terça-feira, 5 de agosto de 2014

Um pouco de amor é muito pouco!

Outro dia me peguei pensando em você! É, senti falta das conversas, do sorriso, do beijo. Da cara de boba que eu ficava quando chegava uma mensagem sua. Do coração disparado quando eu ia te encontrar. Era tudo tão bom...ou não!
Foi então que eu lembrei das desculpas, das ligações não atendidas, das mensagens não respondidas. Das noites que passei acordada pensado em você, me perguntando se você pensava em mim. Lembrei do vazio que eu sentia com aquilo que você estava disposto a me dar. Lembrei da agonia de querer estar junto e não poder. Lembrei das festas que eu fui, e nem aproveitei me perguntando onde você estava. Lembrei da dor. Lembrei da falta de amor.
Eu sabia a resposta! Tudo que você me deu era pouco. Tudo que eu tentei te dar não foi suficiente. Eu podia me contentar com os poucos sorrisos, com as poucas palavras, com os poucos beijos. Mas era tudo “pouco demais”. Eu queria tanto que tivesse dado certo que não quis enxergar que faltava o personagem principal da história. Faltava você.
Eu ainda me pego pensando, com saudade, no que a gente podia ter sido. Mas tomei consciência de que o que eu tinha para oferecer era muito pra você. Não adiantava tentar reverter. Então deixei ir! Prefiro meu coração vazio de você, do que com tão pouco.  Agora eu enchi ele com meu próprio amor! Muito melhor estar completa de mim, do que cheia de dúvidas de você!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ou é, ou não é. Sem invenções!

Conhecer, flertar, ficar, ficar sério, namorar aberto, namorar, noivar, casar. São tantos os estágios de relacionamento que existem hoje que é até difícil de acompanhar. Salvo algumas exceções, até você chegar no namoro o período é longo. Até chegar lá você já viveu inúmeras histórias, descobriu um monte de coisas junto, viveu os “melhores” meses iniciais. Ai quando você namora o mistério já foi descoberto, o fardo já está pesado e começam as obrigações, afinal você tem que estar mais junto do que estava quando você “ficava sério”. É complicado, eu sei.

Por isso que os homens, e algumas mulheres, fogem do nome N-A-M-O-R-O, porque assusta. Assusta mesmo. Eu me assusto! Eu preferia a época do conhecer e namorar...sem grandes complicações, sem outros estágios nesse período. Sou contra esses “namoro-casamento”, que você tem que dormir com a pessoa todos os dias, sair com a pessoa todas as vezes, falar o dia inteiro. Se nem no casamento tem que ser assim, que dirá no namoro. Sei lá, as pessoas têm que manter sua individualidade. 

Pra mim esse é o mal dos relacionamentos de hoje. As coisas foram banalizadas, sei lá. Está esquisito! Se você tá “ficando” com aquela pessoa, só com ela, saem juntos sempre, seus amigos já conhecem, família já conhecem, qual é? Isso não é basicamente um namoro. Precisa mesmo classificar como “ficante-sério-fixo-quase-namorando”. É muita complicação. Se vocês não estão só um com outro, saem de vez em quando, sem compromisso, vocês não têm compromisso. Não precisa denominar “ficando”. Aliás, pra mim, se você denomina, você tá assumindo um “compromisso”, diferenciando dos demais. Precisa disso tudo?! 

Esse bando de denominações e meio termos só complica a cabeça da gente. Ai aparecem um monte de mulheres frustadas, porque achavam que estavam quase namorando, e um monte de homens se justificando, porque não achavam que não tinham compromisso algum. Gente, ou é ou não é. Ou namora, ou não existe compromisso. Não tem meio termo! Vamos parar de inventar 500 nomes para os possíveis estágios do relacionamento, se enganando achando que existe, ou não existe, algo.

Posso até estar sendo radical, mas na minha vida é assim, existem poucos passos: solteira, namorando, noiva e casada. Simples! Sou contra meio termos, sou contra enrolação! Ou é, ou não é. Sem invenções!

terça-feira, 15 de julho de 2014

Não é você, é ele mesmo! – Pelo fim da autoflagelação feminina

O que eu fiz de errado? Eu não deveria ter dito aquilo! Eu sabia que estava gorda! Eu deveria ter dado mais atenção! Eu deveria ter me feito mais de difícil! Não deveria ter transado tão cedo! Não devia ter ligado! Porque mandei aquela mensagem?! Essas são só algumas das afirmações ou questionamentos que escuto quando uma amiga termina o relacionamento, ou quando o lance com cara não vai pra frente. Não é unanimidade, mas boa parte das mulheres se perguntam “onde foi que eu errei?”
A busca incansável pela resposta faz a gente acreditar que não fomos boas o suficiente. O corpo que não está ideal, o jeito que não agradou, as atitudes que não foram as que deveriam. E o que acontece? Mulheres inseguras que se acham culpadas sem qualquer explicação para isso.
Já parou para pensar que ele pode não estar preparado para ter um relacionamento, ou pode não saber lidar com seu jeito, ou não saber controlar seus próprios sentimentos. Ele pode ser um daqueles babacas que se importam demais com aparência e desperdiçam o que você tem melhor pensando apenas na gostosa da academia, afinal vale a quantidade de mulheres e não a qualidade de uma mulher. Ou quem sabe ele é imaturo demais para lidar com a sua maturidade? Não é clichê, o problema pode realmente ser ele e não você!
Não estou aqui para dizer que nós mulheres estamos sempre certas! Mas acredito que estamos quase sempre erradas em nos culparmos pelo fim de um relacionamento e nos crucificarmos por erros que nem sempre cometemos. Sentimento de culpa machuca e corrói. Qualquer relação envolve duas pessoas diferentes, que agem e pensam de maneiras diferentes e por isso podem ser incompatíveis. Pare de buscar o erro em você! Para de se martirizar pelo que acha que fez! Não sobrecarregue suas costas sofrendo sem necessidade! Valorize-se! Por fim, acredite mais quando ouvir essa “desculpa” que, por vezes, é a maior verdade: “não é você, sou eu”.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A arte de "botar para fora"!

Ainda vou entender a dificuldade que as pessoas têm de falar. As coisas seriam tão mais facilmente resolvidas se as pessoas valorizassem uma boa conversa! Botar pra fora faz bem para o coração e pra alma! Faz bem principalmente para qualquer relação. Ninguém é obrigado a saber o que se passa na cabeça de outra pessoa. Ninguém é obrigado a entender aquilo que não ouviu. E digo isso sobre qualquer relação: amor, amizade, familiar.
Quantas vezes você já fantasiou coisas em sua cabeça culpando mentalmente a outra pessoa de não entender o que você pensa. Ai eu pergunto, alguma vez você já contou o que pensa para ela?!
Quantas pessoas não correspondidas estariam felizes agora se tivessem se arriscado assumir sua paixão? Quantos corações se sentiriam menos enganados se tivessem ouvido um sincero “não dá mais”, ao invés de presenciar um sumiço silencioso? Quantas fofocas seriam evitadas se você tivesse contado a história como realmente foi? Quantas brigas originadas de omissões por culpa seriam evitadas?
Digo e repito: nada funciona mais do que uma boa e sincera conversa! Nada de deixar por dizer. Nada de ter medo de falar. Nada de achar que não vale a pena. Dizem que um olhar vale mais que mil palavras, eu digo que mil palavras valem mais do que qualquer silêncio!